SOBRE NÓS
Em 1979 foi criada uma associação de moradores com o nome de Prefeitura Comunitária da Península Norte. O bairro que foi projetado por Lúcio Costa, e descrito no Memorial de Brasília, começava a tomar corpo com a presença de uma população atuante e dinâmica. A população de classe média que ocupava seus espaços foi demonstrando aos poucos que tinha interesse em manter suas características bucólicas de residências unifamiliares e de formato horizontal.
Silvia Seabra, a primeira gestora da Prefeitura Comunitária, teve a felicidade de ser apoiada por essa população politicamente ativa que se pronunciou em todos os momentos em que foi chamada para decisões que definiram as características atuais do bairro. Foi nesse momento em que se decidiu a localização do comércio local, no meio da avenida central, e não nas entrequadras, além do posicionamento dos postos de combustíveis.
Posteriormente, os diversos prefeitos comunitários tiveram sempre ao seu lado a presença maciça da população, acompanhando as transformações que originaram a presença de um Centro de Atividades (CA) e shoppings sem ferir o traçado original magnificamente traçado na península que é abraçada pelo Lago Paranoá.
Progressivamente, foram implantados no bairro a Delegacia de Polícia, o Corpo de Bombeiros e, recentemente, o 24ºBatalhão da Polícia Militar, frutos de um constante processo de aperfeiçoamento dessa comunidade, externadas através de movimentos que se desenrolaram ao redor da Prefeitura Comunitária, porta-voz inquestionável de seus moradores.
E foi assim, em uníssono, que os moradores se manifestaram em 2017, a respeito de bandeiras em defesa do bairro, como foram as discussões sobre o anteprojeto da Lei de Uso e Ocupação do Solo (LUOS) decorrente da tentativa governamental de alterar traçados e finalidades, evitando-se que os lotes fossem destinados a uso misto.
Três mil assinaturas foram conquistadas em tempo rápido em desagravo a medidas que poderiam alterar o traçado bucólico do bairro, mas que ainda está em discussão na Câmara Legislativa. Os moradores estão em alerta e mantêm a postura de defesa de qualquer assunto que porventura possa afetar a dinâmica de vida deste pedaço tão querido de todos aqueles que aqui moram.
